Do ensaio da escrita

No meio do fato

tem um aparato

esquecido

Falta um dedo de tato

uma folha de mato

pré-cozido

Já num gole de trago

de texto amigo,

se da porta eu brado

um arrepio

já arrepiado

Da janela do sobrado

eu espio

sem ser espiado.

#orFEL #00

Há um poema meu publicado no mais novo zine do Fora do Eixo - orFEL.

O orFEL está em sua primeira edição [#00] e roda o Brasil todo pelo Grito Rock 2011, maior festival integrado da América Latina.

Caso alguém ouse saber a história inteira, comece por aqui.
Eu recomendo.

Leiam o orFEL

Quem achar o meu poema lá dá um grito! [de rock]

Open publication - Free publishing - More abrafin

A obra OrFEL de Fora do Eixo Letras foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Proibição de Obras Derivadas 3.0 Não Adaptada

A Novidade

Eis um relato.

Aos amigos da "Aniska!".

"Um quarto na rua Francisco Tramonte servindo de estúdio pro ensaio de 4 jovens músicos descompromissados com a vida naquele momento. Naquela hora, o compromisso firmado em pensamento mútuos era com a música e nada mais.

Assim encontrei a banda Aniska no seu covil a esperar por eu mais Pedrinho, e o pessoal da TV.

Já era dada a hora e, cá para nós, eu estava um bocado apreensivo de não ter ao meu lado as câmera e os jornalistas prometidos. É, estávamos sós, nós e aquele bando de instrumentos e musicistas.

Enquanto ainda resistíamos a esperar pelo contato dos profissionais (?) da TV, ficamos a tocar, a falar, a contar histórias e a admirar a nós mesmos, como músicos e colegas de trabalho.

Foram básicos, estes meus amigos. Tocaram três músicas para me deixar babando, e depois com a boca enrugada e seca satisfiz minha vontade entre conversas de ska e Milton Nascimento. O que vi, eu ouvi. E talvez eu possa resumir: uma trupe de músicos das melhores que já conheci, amigos de conversa e uma TV que perdeu uma genuína roda de música. Só nós assistimos a este cinema da música nova que ninguém mais viu. Assim eu deixei um sorriso na esquina da rua Francisco Tramonte."

Renan Moreira - junho/2010

Lápis

Ao exato anseio de ser o poeta da tua poesia
Acá sou lápis,
Instrumento cirúrgico do sonhador.

Rec[ém-cantado]

Leia:

Recém-poetas

E suas poesias.
A tua.
E a minha.
E as nossas ressonâncias.

http://www.recem-poetas.blogspot.com

Quando gaguejo e não escrevo aqui,
canto por lá.