Letra: Marcelo Rennó
Motivos a gente tinha de sobra
Para sentar e conversar
Sentidos não faziam as palavras
Que você acabara de falar
Perdido deixei-te ir embora
Vendido pelas gotas de lágrimas
A escapar do teu olhar
E o que é que a gente passou
E o que é que a gente ia passar
As palavras que falou
Conseguirão levar
Tudo que a gente viveu
Tudo que íamos viver
Só eu...
Se o segredos se desfazem com o tempo
Mas o tempo não tem hora para chegar
Defeitos são motivos disfarçados
Que mais cedo ou mais tarde irão voltar
Perdido deixei-te ir embora
Vendido pelas gotas de lágrimas
A escapar do teu olhar
E o que é que a gente passou
E o que é que a gente ia passar
As palavras que falou
Conseguirão levar
Tudo que a gente viveu
Tudo que íamos viver
Só eu e você...
Se os segredos de um olhar
É só saber decifrar tudo que ele precisa te falar
E o segredo de uma canção
É só saber que no fundo existia uma inspiração
A minha foi você
Mas os seus motivos
Eu não consegui ao menos entender.
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
domingo, 3 de agosto de 2008
SEM IMAGENS. PINTE A SUA. PAREÇA COM A MINHA. SÓ PRA ME IMAGINAR.
Tonel.
De lata, no meio da grama
Da sombra, da poeira.
Folhas secas, na sombra
A voar sobre a grama.
Sobre o tonel
Sente o ar?
É denso, e é fresco.
Pinto a tela.
Das minhas palavras,
a aquarela.
Tente imaginar,
o tonel.
Um céu turvo, que é limpo.
O ar denso.
A poeira que é molhada.
Consegue sentir?
A luz, que é feixe intruso
na atmosfera
da minha criação.
Clareando o tonel.
Sob a sombra das árvores,
que respiram o ar fresco
e denso.
Parece um bosque ao entardecer do dia.
E este tonel.
De lata.
Enferruja o capim, mas não o mataria.
Compõe-se em harmonia.
Simplesmente é isto. Nada mais.
Não carece de explicações
sempre unilaterais.
É exatamente o que se vê,
olhos, puros óleos.
Sem alheios devaneios.
Só anseio o que me mata.
Etéreo como a lata.
De lata, no meio da grama
Da sombra, da poeira.
Folhas secas, na sombra
A voar sobre a grama.
Sobre o tonel
Sente o ar?
É denso, e é fresco.
Pinto a tela.
Das minhas palavras,
a aquarela.
Tente imaginar,
o tonel.
Um céu turvo, que é limpo.
O ar denso.
A poeira que é molhada.
Consegue sentir?
A luz, que é feixe intruso
na atmosfera
da minha criação.
Clareando o tonel.
Sob a sombra das árvores,
que respiram o ar fresco
e denso.
Parece um bosque ao entardecer do dia.
E este tonel.
De lata.
Enferruja o capim, mas não o mataria.
Compõe-se em harmonia.
Simplesmente é isto. Nada mais.
Não carece de explicações
sempre unilaterais.
É exatamente o que se vê,
olhos, puros óleos.
Sem alheios devaneios.
Só anseio o que me mata.
Etéreo como a lata.
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