quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Copos d'água


Créditos de Imagem: Joe
projoe45.deviantart.com

  • Minha cabeça ferve enquanto procura um abrigo. Um alívio. Não quero perder, mas já vejo a minha própria decepção a escorrer por entre meus dedos. Decisão.
in deciso
  • Decidido a não atrapalhar a vida de quem mais amo. Tranquilidade.

in tranquilo

  • Me falta um ombro. Me falta mãos pelo cabelo exatamente agora. De uma mão pra segurar com força. Um carinho nesta.
    Há uma flor, aqui dentro.
in adequadamente
Vivendo em um pequeno copo d'água
d'esgoto
Desgosto
Mas ainda gosto. E muito. Só quero paciência. Tempo pra minha própria vivência. Perdido. Frustrado.
Amparado pela consciência de há que algo no meu telhado. O amor de um pai. A sabedoria materna. E alguns copos d'água na estante.
[A flor vive. A esperança tenta suicídio. Sente o vento no parapeito e chora desistente de morrer. Insistente em perceber que amores vem e vão. E que pessoas que entram na nossa vida são pra sempre. Mesmo que demore alguns compassos de um relógio preguiçoso.]
Eu, presunçoso
mas sentimental.
Fatidicamente.

3 Cortesia(s):

c. disse...

Aaah, muito lindo! Traduzindo exatamente as coisas que estou sentindo nesse momento... E eu aqui tentando definir em palavras e não consegui, resolvi e li o que não consegui escrever.
Já falei que amo as coisas que você escreve e o modo como escreve?
Eu amo.

Daniel Barros disse...

Fala, cara.

Claro que lembro de ti. Lembro de concordar com muitas coisas que escrevias por lá. Sinto falta de tudo aquilo... mas, enfim. Muito feliz com o seu comentário, muito feliz mesmo. Preciso agradecer a núbia por divulgar meu blog, mais do que eu o divulgo. rs.

Acho que já tinha visto seu blog há um tempinho atrás, mas acabei deixando passar despercebido.

Lindas poesias por aqui, falo de coração, e com toda a sinceridade do mundo.

Me falta um ombro. Me falta mãos pelo cabelo exatamente agora. De uma mão pra segurar com força.

Voltarei aqui mais vezes.

[se possível, mande-me seu e-mail]

Abração. e obrigado!

Juliana Porto disse...

Poesia linda de doer...

O peito, agora!

Estava com saudade de ler teus versos.A mão ainda continua aqui.

Sem muitas palavras.

beijos