E dos belos portões da vida,
deu-se a ferrugem
que mastiga tuas canelas
e sustentos de ferro.
Te oxida a língua.
Perdes a cor
e viras marrom em torpor
avermelhado sabor.
Cai podre depois,
todo o argumento.
Fica livre o decaimento
de qualquer estirpe.
Então o sonho agora
és quase longínquo
mas cabe sim em cada passo
deste enferrujado sonhador.
Que voa.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
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3 Cortesia(s):
Milhões de cargas positivas para esse seu texto acompanhados de alguns aplausos de alguém que de longe ou perto adora o que escreve.
O equilíbrio perfeito entre palavras.
Se sobrar um tempinho... Me dá uma carona nas suas asas?
Beijos.
E voo eu, ao te ler.
Escreves legitimamente bem, sabia?!
Beijos
Adorei, adorei, adoreeeeeeei!
Esse com certeza entraria para aquela seleção dos meus favoritos, lembra? Então. Entraria. :D
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