sábado, 1 de novembro de 2008

Mil e dez flores






Em um campo, mil flores.
Saiba, você, que lhe dou agora mil e dez.
Dez a mais
dez que busco da minha vida, agora tua também
Por gratidão, e por mero prazer
Mil e dez flores:
Uma, para sentir teu sorriso brotar
Outra, pra ver as tuas maçãs do rosto lindas teu sorriso acompanhar
Outra, para que segure nas mãos e ornamente o modelo de ternura que tu és
Uma quarta, para que teus olhos sejam de brilho límpido
A quinta, pro teu olhar intransponível para o papel
Outra, para que a beije com teus lábios felizes de moça viva
A sétima, para seu bem estar e mais nada
A oitava, pras suas mais belas inspirações
A de número nove, eu lhe dou numa bela manhã salpicada de carinho na casa de vidro
A décima...
Esta venera todo a sua doçura e simplicidade
E mais mil flores para te retribuir dos momentos,
estes viraram poesia guardada que faz você,
desde aquele dia até hoje,
parte da minha vida.
Das minhas flores, todas tuas.
E das que o mundo me oferece, todas e mais dez
Num buquê que remete
alegria contagiante e prazeres exaltantes
As flores, estão aqui. As flores estão aí com você, agora.
Mil e dez. Dez mil palavras e não conseguiria explicar.
Usei então mil e dez flores.
Presente embrulhado em papel de poesia.
Pra ti
e mais nenhuma palavra por aqui.


2 Cortesia(s):

Juliana Porto disse...

Expressões perfeitas sempre, talvez versos.
O conjugar do verbo : amar.
Do som inocente que a tua poesia sussurra nos meus ouvidos.
De imperfeito só a saudade que bate aqui quando leio tuas palavras.
Versos tantas vezes fontes de inspiração.
Eu bebo!

beijos

Juliana Porto disse...

Ah! Que coisa linda.
Tem som diferente agora, mas continua estonteante.
E quantas flores, hein:
rs
Beijocas.