sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Parabolóide



Ao putre desgraçado restou a última baforada:
- Estou farto de agonia.
Então se pintou de palhaço, brindou com a esposa e pegou o primeiro balão da alegria



  • No caminho uma missão: Aprender a sorrir

Um espelho e contrações diversas.
Voluntárias. Frustrantes.
Deveras.

Uma névoa.Um pássaro desbotado.
Um pequeno papel rabiscado.
Nas mãos a leitura:



Sorrisos não são coisas a se criar. Sorriso é coisa de olhares encantados.
Tomei a liberdade de colocar no seu bolso uma rosa
Vê como ela é linda?E um pequeno pudim pra viagem.
Sinto sua falta, já.



O palhaço viajante, antes mesmo de olhar pra flor
Já sorria lágrimas de alegria.
De sentimento flutuante.
Pediu aos ventos que se virassem em contradireção.
E contava as horas pro próximo sorriso.
Flutuou ninguém sabe pra onde.
Mas ele sorriu mais uma porção de vezes
Com um tal bilhete nas mãos.

3 Cortesia(s):

Joe disse...

Escritor de verdade aqui.

Juliana Porto disse...

Sorrisos...
Manifestação que se faz até pelo olhar. Um dos melhores presentes.Sorrir com todos/em todos os sentidos.Sorrir com a mente e com o coração.
Aqui deixo um bilhetinho com sorrisos e saudades.
Amo "ler-te"(*).

* Adoro essa expressão. rs

[OFF] Devo confessar, quando li o palhçao viajante, lembrei do tal padre.

Juliana Porto disse...

Huahuahuahuahuahuahauhaua.
Que [OFF] mais idiota o palhaço viajante. [ Eu ri ]!

Sinto tua falta, ainda!
Um outro bilhete, please.
=)