terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Criança Louca



Tragam cores. Entre as flores e vestígios. Tragam água para um banho. É supostamente engraçadíssimo como as coisas falam por si próprias, como as reações são belas e as frações nunca existiram. Apesar disso tudo, e agora destaco o suposto de sujeitos que a contragosto pintaram de contorno vermelho um enorme buraco na calçada.
No balcão, eu pedi o que não vendiam, coragem de criança e vontade de dançar. Obviamente não tinha. Saí pela porta de aço e voltei em seguida repetindo o pedido, de caráter proposital. Só se vende o que procuram. Isso, no estabelecimento comercial. Lá fora se acha do paralelo, mas eu preciso de tipos verdadeiros, perpendiculares, e verdades quase nunca estereotipadas. Eu preciso de coragem e vontade. Coragem de dançar pra ser criança. E vontade de ser, pra poder dançar.

Olho no espelho, o espelho cai. Tateio meu rosto.Não entendo o tamanho desse sorriso. Dessa vez, não entendo mesmo.
O sorriso cai.
Olho pro espelho e já não entendo absolutamente mais nada.

3 Cortesia(s):

Juliana Porto disse...

Mesmo também sem entender muita coisa.Preciso ressaltar a grandeza das tuas palavras : Brilhante.
Acho que já comentei isso outras vezes.

hehe

beijocas.

Juliana Porto disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Juliana Porto disse...

E agora entendendo, te digo:

( Posso ser redundante?)

Brilhante!

beijos