sexta-feira, 12 de dezembro de 2008



Madre
que cuida do filho como parte tua
que cuida do teu com severa delicadeza
Dislumbro-me ao sons de tu, mãe
Acode filho teu como a beleza nunca saberá existir
Meus ouvidos ouvem música,
mãe doce
mãe, no significado por inteiro
Suavemente, é mais linda que o sol que virá amanhã
Que ternura
não escondes um milímetro diante de teu filho
és macia...
Carinhosa
Já se perguntou por amor?
Nunca verá prova igual.
Diante de ti, mãe
ergo um altar
És mãe de alma, de coração
Que os mais lindos botões de rosas caiam pra ti
Faz poesias em cada gesto
Ama de verdade e eu confesso
Desabem os céus, e que desabem sobre mim
que me façam regressar a nulidade
mas nunca atinjam a verdade
dessa mãe e seu belo príncipe
Merecem as notas daquele acordeão
faço eu música e frases em si bemol
madre e filho, dancem e não se importem com o pôr do sol.

Toma-te. Rosa e bandolim.
Verso escrito em relevo no mogno:
Amor igual, eu nunca vi.

2 Cortesia(s):

Juliana Porto disse...

Que som agradável teus versos fazem.
Daqui, sem parecer pretensiosa, nenhuma outra vontade. A não ser de parecer com esta mãe.
Impossível terminar a leitura e não sorrir. Ou não me emocionar.
Sentei no pc ainda cansada, chateada, e você sabe o motivo.
Tua poesia me abraçou e beijou a minha testa.
Que sorte a minha de poder ver o retrato de um amor tão puro como este que descreveu. Sorte que escreves tão bem.


Beijos carinhosos.

Juliana Porto disse...

Ahhhhh! Difícil ter uma favorita.
Essa enche meus olhos de água e alegria.
Chuva de verão!
Coisa linda.

Beijos