Coloquei um verso em pauta de flauta doce:
A saudade é inconfundível.
De tom melódico com uma sétima requerendo o refrão. Jamais o último mas o eterno. Assumo que sonho agora, todos os dias, todos os sonhos. Na flauta as palavras nunca ditas. Um teto de madeira rústica. Um lugar a sós. Uma partitura inteira de canções a serem tocadas pelos corpos e lábios.
- A flauta.........................................................................4
Ainda é tão cedo. Maestro, não derrube a orquestra. A menina da flauta ainda me toca com voz melodiosa. Deixa ela. Está tão linda como sempre foi. Ela faz música e eu sou luthier, não ostento. Construção não arquitetada. Mas por agora a música que sai da flauta é o timbre que me sustenta.
Flauta doce
transversal
não programada
talvez
seja a música, não a flauta.
Um sujeito que olha a próxima pauta, instrumento de fole acordeado.
Esperança, não
Esperança, não
Olhar adoçado.
2 Cortesia(s):
Assim? Ouço o teu poema.
E gosto.
Abraços, poeta.
gostei dos teus versos também.
tu e a juliana têm uma dicção muito próxima, muito parecida. achei bacana isso.
encontrei teu blogue por acaso em alguma comunidade, depois o dela aqui mesmo, e li e curti e resolvi expor.
abraços
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