quinta-feira, 12 de março de 2009

A carne humana


Créditos de Imagem: Keman
kkeman.deviantart.com
Por serem vários os aspectos de uma piada cotidiana, enquanto nos cobrimos de conceitos marginalizados.
Já tentou alternativas nesse espectro de vida, enquanto soa surreal uma música que não acompanhe compassos, rimas e estridentes canhões vocálicos?
Já pensou em seguir teu sonho? Hoje?
O que fizera hoje antes de ler o que aqui balbucio?
Do que adianta a potência sem uma lícita trajetória?
Mesmo caído sobre um livro de aritméticas alienadoras, penso em alguns. Figuras órfãs do céu. “Anjos desacompanhados”. Penso muito sobre eles. E mais, penso no que afinal julgaram pra eu estar por aqui. Então bato uma mão na mesa, e vociferando digo que sou livre. Mas esqueci da cabeça de um prego.
E vejo que minha carne é tão crua quanto à de qualquer um.
Choro por mentes mais conturbadas que a minha, mas que são fulgurantes da vida idiota que a mera pátria pregou. Choro por amor.

4 Cortesia(s):

Juliana Porto disse...

Sua mão deve estar doendo! Se tuas palavras remédios fossem, seria mais fácil, colocaria tuas mãos entre teus escritos e toda a dor passaria...Assim, breve!
Intenso e belo o poema.
beijos

Núbia disse...

eu li e senti uma profunda emoção..apesar de estar machucada...minha alma ainda senti e consigo discernir o ideal do real...

c. disse...

eu li e senti uma profunda emoção.. [2]
Menino, você tem um talendo impressionante para escrita. Impressionante.

Juliana Porto disse...

Sinto falta de você!
Falta de nós.